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ASPA diz que «qualquer que seja o conceito é preciso proteger as Sete Fontes»

ASPA diz que «qualquer que seja o conceito é preciso proteger as Sete Fontes»
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Publicado em 01 de março de 2019, às 15:38

ASPA entende que deve ser «avaliado, de forma rigorosa, o impacte de qualquer ocupação no solo e subsolo nas Sete Fontes».

A ASPA apelou à participação da população na apresentação dos estudos hidrogeológicos, arqueológicos, urbanísticos e paisagísticos que a Câmara de Braga vai revelar amanhã de manhã no Museu D. Diogo de Sousa sobre as Sete Fontes. «Desde o pedido submetido ao IGESPAR, em março de 1995, para a defesa do património construído e ambiental, particularmente do Sistema Hidráulico setecentista e dos mananciais de água que o suportam, que não é conhecido qualquer estudo. Esta é uma oportunidade única de saber o que ali temos», referiu a ASPA.
Para esta associação é clara «a necessidade da proteção integral do conjunto juridicamente salvaguardado, qualquer que seja o conceito adotado para o Parque Eco Monumental das Sete Fontes».
«Os estudos hidrogeológicos, arqueológicos, urbanísticos e paisagísticos, bem como outros que vierem a ser realizados, devem contribuir para delimitar a área a proteger, bem como aferir sobre a eventual necessidade de alargamento da Zona Especial de Proteção (ZEP), garantindo a inviolabilidade do monumento protegido por Lei», afirma a ASPA. Esta associação entende que deve ser «avaliado, de forma rigorosa, o impacte de qualquer ocupação no solo e subsolo que ameace as linhas de água de adução ao Sistema Hidráulico».
«A partir do momento em que seja aprovado e realizado o projeto do Parque das Sete Fontes, afigura-se-nos indispensável garantir a monitorização do estado de conservação e funcionamento do Sistema Hidráulico», aponta.
Recorde-se que a 2 de março de 1995, a ASPA propôs a classificação do Sistema Hidráulico setecentista, conhecido como Complexo das Sete Fontes. 16 anos depois, em maio de 2011, o Estado português reconheceu a importância patrimonial do Sistema de Abasteci- mento de Água à cidade de Braga, do século XVIII, quando o classificou como Monumento Nacional.
Autor: Nuno Cerqueira